Vá para fora cá dentro: city break no Porto e o que visitar no Porto
Sinto que os Portugueses não conhecem bem Portugal. Pensem nisto: quantos de vocês é que já foram à Madeira? E aos Açores? A verdade é que a maioria das pessoas não conhece as nossas ilhas, mas muitas nem sequer exploram o continente! Quase toda a gente já foi ao Algarve, mas quantas é que já rumaram a Norte, para conhecer as serras de Montesinho e do Gerês?
Recentemente falei com um amigo de Lisboa que nunca foi ao Porto. Nunca. Como é possível, num país tão pequeno como o nosso, não conhecer sequer as principais cidades do país? Claro que o nosso país, apesar de não ser pequeno, faz-se pequeno e bairrista. Parece que “o Norte” é um país diferente, um anexo que não tem nada a ver connosco, e a CP (a menos que comprem com bastante antecedência) torna o Porto um destino mais inacessível do que Paris ou Londres com os voos low-cost.
Mas o Porto, meus caros, já foi escolhido várias vezes como o “Melhor Destino Europeu”, “O Melhor Citybreak” e, claro, como Capital da Cultura em 2001. Mas isso já foi há muito tempo, não é? Hoje em dia está tudo diferente, notam-se os efeitos do turismo, da gentrificação e… enfim, tudo aquilo que já notamos em Lisboa. Ainda assim, o Porto conserva algumas das suas zonas mais castiças, como a Baixa, a Sé e Miragaia e tenho algumas recomendações para vocês.
Inspirei-me neste post do The Diary of a Teenager e pensei nas coisas que não podem mesmo perder numa visita de dois dias à “capital do Norte”.
O que visitar no Porto
A Ponte D. Luís I e a Ribeira. O grande ex-libris da cidade, junto à icónica zona da Ribeira. É uma das recomendações do post que menciono acima e não pode faltar!
A Torre dos Clérigos. Um óptimo exercício para os glúteos (240 degraus em espiral) e um excelente miradouro para a cidade. Essa é a vista lá de cima, vêem a fachada da Livraria Lello à espreita?
Um passeio por Cedofeita. Cedofeita e Miguel Bombarda são o “art district”. Vale a pena visitar esta zona tradicional da cidade, sem esquecer as Galerias de Paris à noite!
A Avenida dos Aliados. A principal avenida do centro da cidade. Porque vir ao Porto e não ir aos Aliados é absolutamente impossível.
Estação de São Bento. Uma óptima introdução ao “Norte”, com azulejos que representavam a vida quotidiana das regiões nortenhas. Mas não se esqueçam que para voltar para o Sul é preciso trocar de comboios em Campanhã!
A Casa da Música. Porque não ver um concerto na Casa da Música? De um modo geral ou se ama ou se detesta, mas para ter uma opinião informada só mesmo visitando o ex-libris do Porto 2001.
Uma francesinha! Sair do Porto sem experimentar uma francesinha é como ir a Roma e não ver o papa. Mesmo quem não come carne pode encontrar francesinhas vegetarianas e vegan!
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