Aprender a partilhar e outras lições do bebé #2



“O segundo filho é aquele que nasce para provar que é possível amar mais do que um filho”. A frase é da Cátia Silvestre, que talvez conheçam do blog A minha Bebé Matilde. Vamos dar um salto no tempo: a Matilde já tem 4 anos e tem um irmão bebé, o Vicente. Enquanto a Matilde aprende a partilhar as brincadeiras - e, sobretudo, a atenção - os pais aprendem que podem amar mais um filho de igual forma.


Há muitos lugares comuns em relação ao segundo filho. Por um lado já sabemos ao que vamos. A gravidez, as noites mal dormidas, as gastroenterites, as birras no médico, as dores dos primeiros dentes, a mudança de fraldas. Nada disso é novidade durante a chegada do segundo filho. Isso dá-nos alguma falsa confiança; pois nada garante que o segundo repita as manhas (ou as façanhas) do primeiro. 


Por outro lado, existe sempre a dúvida - será que vou conseguir gostar de outro ser tão pequenino tanto como do primeiro? Será que tenho amor, tempo e paciência para outro filho? Há espaço para mais um? A resposta parece ser um rotundo sim. Um segundo filho ensina-nos a saber partilhar o amor, o tempo, o espaço e paciência. E é partilhado por toda a família, incluindo pelo primeiro filho. 



Os irmãos mais velhos quase sempre são protectores, tal como a Matilde. Cuidadosos. O segundo filho, quando nasce, também é um bocadinho deles. Mas, mais do que isso, aprendem a partilhar tudo o que têm - brinquedos, roupas, quarto e pais. Claro que isso não significa que devam ser deixados para trás. Continuam a precisar de atenção e de mimo, porque são crianças e não se podem sentir abandonadas. 



Mas se querem ler mais sobre o que significa o segundo filho, leiam este post. Mais: sigam o blog da Cátia para saber como corre a chegada e a integração do bebé Vicente numa família de 4 que acaba de se mudar para uma casa nova.

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